ABSTRACT
Abstract This study aimed to evaluate the influence of temperature on torsional strength and angular deflection of two experimental NiTi rotary instruments manufactured from Blue and Gold thermal treatments and with identical cross-sections. A total of 40 experimental NiTi instruments 25.06 and with a triangular cross-section and manufactured from Blue and Gold thermal treatments were used (n=20). The torsional test was performed in the 3 mm from the tip of the instrument according to ISO 3630-1. The torsional test evaluated the torsional strength and angular deflection to failure at room temperature (21°C ± 1° C) and body temperature (36°C ±1°C). The fractured surface of each fragment was observed by using scanning electron microscopy (SEM). Data were analyzed using an unpaired t test for inter and intra-group comparison and the level of significance was set at 5%. The results showed that the body temperature did not affect the torsional strength and angular deflection of the instruments when compared with room temperature (P>0.05). However, at body temperature, the Blue NiTi instruments presented significantly lower angular deflection in comparison with Gold NiTi instruments (P<0.05). There was no significant difference regarding the torsional strength of the instruments at body temperature (P>0.05). The temperature did not affect the torsional strength of the instruments manufactured from Blue and Gold technology. However, the Blue NiTi instruments presented significantly lower angular deflection than Gold instruments at 36°C temperature.
Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da temperatura nas propriedades de torção (resistência à torção e deflexão angular) de dois instrumentos rotatórios experimentais de NiTi fabricados com secção triangu.ar e tratamentos térmicos Blue e Gold. Quarenta instrumentos experimentais de NiTi 25.06 com tratamento térmico Blue e Gold foram usados (n= 20). Foi avaliada a resistência torcional e a deflexão angular até a fratura na temperatura ambiente (21°C ± 1°C) e corporal (36°C ± 1°C). O teste torcional foi realizado nos 3 mm da ponta dos instrumentos de acordo com a ISO 3630-1. A superfície fraturada de cada instrumento foi observada pelo microscópio eletrônico de varredura (MEV). Os dados foram analisados por meio do teste t não pareado para a comparação inter e intragrupos e o nível de significância à 5%. Os resultados demonstraram que a temperatura corporal não afetou a resistência a torção e deflexão angular quando comparada com a temperatura ambiente (P>0.05). No entanto, na temperatura de 36°C o instrumento com tratamento térmico Blue apresentou menor deflexão angular quando comparado com o Gold (P<0.05). Não houve diferença significante entre os dois instrumentos em relação a resistência à torção. A temperatura corporal não modificou a resistência torcional dos instrumentos fabricados com tecnologia Blue e Gold. No entanto, os instrumentos com NiTi Blue apresentaram menor deflexão angular do que o Gold a 36°C.
ABSTRACT
Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência à fadiga cíclica e torcional dos sistemas reciprocantes WFile 25.07 (WF, TDKaFile, Cidade do México, México) e X1 Blue File 25.06 (X1 BF, MK Life, Porto Alegre, Bra- sil) à temperatura corporal. Material e Métodos: Foram utilizados 40 instrumentos reciprocantes WFile 25.07 (WF 25.07) e X1 BF 25.06 (n=20, cada grupo). O teste de fadiga cíclica foi realizada à temperatura corporal (36±1°C). Os instrumentos foram ativados com movimento reciprocante em um canal artificial de aço inoxidável com ângulo de 60o e 5mm de raio de curvatura (n=10). O teste torcional avaliou o torque e o ângulo de rotação necessários para a fratura dos instrumentos (n=10) nos 3mm iniciais da parte ativa do instrumento, de acordo com a norma ISO 3630-1. Os fragmentos fraturados foram avaliados em microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os dados obtidos foram submetidos aos testes estatísticos de Kolmogorov-Smirnov e t de Student, sendo utilizado o nível de significância de 5%. Resultado: O X1BF25.06 apresentou maior tempo e número de ciclos para a fratura do que o WF 25.07 (p<0,05). O teste de torção demonstrou que o WF 25.07 apresentou maior torque do que o X1 BF 25.06 (p<0,05). Em relação ao ângulo de rotação, o X1 BF 25.06 apresentou maiores valores do que o WF 25.07 (p<0,05). Conclusão: O X1 BF apresentou maior resistência à fadiga cíclica e maior ângulo para a fratura do que o WF 25.07. Entretanto, o WF 25.07 apresentou maior torque para a fratura do que o X1 BF 25.06 (AU).
Introduction: The aim of this study was to evaluate the cyclic and torsional fatigue resistance of reciprocating single-file systems W File 25.07 (WF, TDKaFile, Mexico City, Mexico) and X1 Blue File 25.06 (X1 BF, MK Life, Porto Alegre, Brazil) at body temperature. Materials and Methods: Forty reciprocating instruments of the W File 25.07 (WF 25.07) and X1 BF 25.06 (n=20) were used. Cyclic fatigue tests were performed at body temperature (36° ± 1°C). The instruments were reciprocated until fracture occurred in an artificial stainless steel canal with a 600 angle and a 5-mm radius of curvature (n=10). The torsional test evaluated the torque and angle of rotation at failure of new instruments (n=10) in the portion 3 mm from the tip according to ISO 3630-1. The fractured surface of each fragment was observed by using scanning electron microscopy (SEM). Data were analyzed using one-way ANOVA and Tukey tests, and the level of significance was set at 5%. Results: X1 BF 25.06 had significantly higher time and NCF to failure than WF 25.07 (P<0.05). The torsional test showed that WF 25.07 had significantly greater torsional strength (p<0.05). In relation to angular rotation, the X1 BF 25.06 showed higher angular rotation values to failure than WF 25.07 (p<0.05). Conclusion: The X1 BF 25.06 had the highest cyclic fatigue resistance and highest angular rotation values to fracture in comparison with WF 25.07. However, WF 25.07 showed higher torsional resistance to fracture than X1 BF 25.06 (AU).